Acessibilidade – a·ces·si·bi·li·da·de
1 Facilidade de acesso; qualidade do que é acessível;
2 Facilidade de aproximação, de procedimento ou de obtenção.
Na prática, a acessibilidade busca o igual acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, a espaços, equipamentos, construções, transportes, tecnologia e também a informação, e a comunicação – o que garante à essas pessoas, autonomia e segurança. Já há alguns anos, o site da CBDU é equipado com um menu de acessibilidade, que oferece diversas ferramentas e funções, para uma melhor navegação de pessoas com deficiência (PCD). Agora, novos recursos foram implementados.
O menu de acessibilidade fica localizado no lado direito de nosso site – para acessar, basta clicar na bolinha azul com o desenho de uma pessoa cadeirante utilizando um computador. Ao clicar no botão, a pessoa encontra as funções disponíveis, como opções de contraste, links destacados, texto maior, espaçamento de texto diferenciado, pausa de animações, aparição do cursor, barra de ferramentas, mudança na altura da linha de texto, e opções facilitadoras a quem tem dislexia. Logo abaixo do ícone do menu, há também a ferramenta de Libras, que fornece um assistente virtual para comunicação na Língua Brasileira de Sinais.
Mais recentemente, duas novas ferramentas foram incluídas em dois canais de comunicação da CBDU, por iniciativa da Coordenadora de Paradesporto da Confederação, Natália Borges Xavier; a Naná. “O Projeto Acessibilizando as Redes Sociais, veio a partir da necessidade em contemplar ainda mais as pessoas com deficiências e os paratletas nas plataformas digitais, para que estes também pudessem ter acesso efetivo as informações, e estarem antenados quantos ao que está sendo desenvolvido na CBDU”, explica Naná.
Agora, as matérias publicadas em nosso site possuem o recurso de áudio, para que pessoas cegas, com baixa visão, ou com dificuldade para leitura; possam escutar o conteúdo informativo. A outra medida foi implementada no Instagram: textos alternativos em publicações do feed, que viabilizam uma descrição minuciosa do conteúdo em imagem, seja ele foto, ilustração gráfica ou outro – também para que pessoas cegas ou com baixa visão, possam compreender por completo as informações e a mensagem transmitida.
Naná reforça que a atitude é indispensável para que pessoas com deficiência estejam inseridas nas redes sociais, e que possam interagir com o conteúdo da CBDU sem que haja barreiras, uma vez que essas pessoas usufruem e estão cotidianamente no ambiente online: “Nós, pessoas com deficiência, também somos consumidores, usuários das mídias, e dignos de fazer parte do todo social e virtual. Então, a importância é justamente essa, de não incluir somente os meios físicos, mas os digitais também, porque há PCD ali, que devem ser alcançadas”, destaca.
Por fim, a Coordenadora de Paradesporto da CBDU esclarece que ainda há outras medidas a serem adotadas, como a legenda em stories do Instagram, e em vídeos do Tik Tok. Essa atitude, é benéfica não só para pessoas surdas, mas também para pessoas – com deficiência ou não – que estejam sem fones de ouvido, em um local com muito barulho, ou onde o som alto do celular seja incomodo. “No momento, possuímos essa função na Universidade CBDU, entretanto, ela é automatizada”, diz Naná. O objetivo é melhorar o sistema de legendas, para que não ocorra divergências entre a mensagem do emissor (voz), e a legenda (texto).
A primeira lei brasileira a tratar sobe acessibilidade, foi a nº 10.098, do ano 2000, e que em 2004, foi reforçada pelo Decreto nº 5296. Atualmente, a maior garantia de acessibilidade acontece por meio da Lei nº 13.146, de 2015, também conhecida como Lei Brasileira de Inclusão (LBI); que estabelece o estatuto da pessoa com deficiência.