Brasileiras do beach hand começam a competição de goleada
Nesta quarta-feira, equipes enfrentaram os times do Uruguai e Chile
As meninas do beach hand protagonizaram dois belos confrontos, na tarde desta quarta-feira (29), na arena localizada na praia de Pajuçara, na capital de Alagoas. Representando o Brasil no II International University Beach Games, as atletas da Uninassau-PE e do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) garantiram a alegria da torcida canarinha e saíram vitoriosas nos confrontos contra universitárias do Uruguai e Chile.
Brasil X Uruguai
Inaugurando a estrutura montada para os jogos de beach hand, o time da Liga Universitária do Uruguai (LUD), campeão da primeira edição do evento, enfrentou as meninas da Uninassau-PE e, apesar de todo o preparo e esforço, foram superadas pelas brasileiras por um placar de 15/10 no primeiro período e 18/16 no segundo período.
“No último confronto, perdemos na semifinal para essa mesma equipe do Uruguai. Partimos dessa experiência e repensamos nosso estilo de jogo para não cometermos os mesmos erros”, ressaltou o técnico Ulisses Oliveira, que comanda o time da Uninassau há seis anos.
Para Milena de Barros, que jogou contra as uruguaias na final do I International University Beach Games, o aperfeiçoamento do time adversário não foi capaz de segurar o ataque brasileiro. “Elas evoluíram bastante desde a última vez que nos enfrentamos, mas conseguimos ser superiores e sair na frente”, afirmou Milena, maior pontuadora da Uninassau – com 11 gols.
O confronto foi tenso e ambos os times chegaram junto em todos os lances. Para Carolina, da equipe técnica do Uruguaia, o time brasileiro surpreendeu. “Nós conseguimos evoluir e melhorar o estilo de jogo, comparando com nossa atuação na última edição do Beach Games. Mas as meninas do outro time conseguiram superar e sair na frente”, avaliou a integrante da equipe técnica.
Brasil X Chile
A equipe feminina da UNIPÊ-PB vive uma ótima fase e ainda curte o recente título do XI Circuito Brasileiro de Handebol de Areia, disputado em João Pessoa. No jogo de hoje, contra o inexperiente time da Universidad de Santiago de Chile (USACH), fizeram jus ao bom momento. As brasileiras fecharam o primeiro tempo com um placar de 30/9 e o segundo com 25/3.
“O time adversário é novo e ainda está em formação. Creio que foi bom para pegarmos um ritmo e sentirmos o clima da competição”, disse o técnico Vinícius Oliveira, responsável equipe da UNIPÊ.
Camila Ramos, que balançou as redes por 16 vezes e foi a artilheira da partida, ressaltou a importância de levar todas as disputas a sério e sempre jogar da melhor maneira. “Damos o nosso melhor em todos os jogos e não podemos entrar com o corpo mole em nenhum confronto. Temos que respeitar todas as adversárias e atuar com muita vontade”, afirmou a artilheira.
Para as chilenas, faltou entrosamento e o calor atrapalhou bastante. “O calor matou as meninas e não conseguimos render tanto durante todo o jogo. O nosso nível, sem dúvida, é muito diferente do das adversárias. Mas foi uma experiência enriquecedora e que acrescentou muito. Posso dizer que aprendemos na marra hoje”, disse o técnico chileno, Felipe Celine.
II International University Beach Games
A segunda edição do International University Beach Games conta com a participação de 250 atletas de mais de 10 países – Chile, Paraguai, Argentina, Bolívia, Brasil, México, Uruguai, Colômbia, além do time de intercambistas africanos da Universidade Federal de Roraima (UFRR). Eles competem nas modalidades de beach hand, beach soccer e beach volleyball, nas categorias feminina e masculina.
O Brasil é representado por universidades do estado de Alagoas e pelas equipes vencedoras da última edição da Liga do Desporto Universitário de Jogos de Praia, realizada no final de 2016, em Aracaju.
O evento é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário, FISU America e Federação Alagoana do Desporto Universitário (FADU), com chancela da Federação Internacional do Esporte Universitário (FISU). Parceiros: Ministério do Esporte, Onza e Prefeitura Municipal de Maceió.
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Por Rebecca Bastos – Estudante de Jornalismo
