Brasileira Julia Alboredo é vice campeã de xadrez em torneio da FISU AMERICA

Estudante de Química na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Julia Alboredo representou o Brasil no torneio de xadrez realizado pela FISU AMERICA e levou a medalha de prata para casa! A iniciativa, realizada em comemoração ao Dia Internacional do Esporte Universitário, também serviu como aquecimento para o Campeonato Mundial Universitário de Esportes da Mente, organizado pela FISU – Federação Internacional de Esportes Universitários.

O torneio aconteceu online, de 23 a 39 de setembro, e reuniu participantes de 11 países diferentes: Brasil, Cuba, Argentina, México, Colômbia, Costa Rica, Chile, Honduras, El Salvador, Peru e Jamaica. Na categoria individual, Elizabeth Castañeda ficou com o título de campeã, seguida da brasileira Julia Alboredo. E por pouco o Brasil não teve dobradinha no pódio; a atleta Kathiê Librelato, ficou em 4º lugar.

No universo competitivo, a representante do Brasil, Julia, tem bastante experiência. A atleta compete desde 2016 e já chegou inclusive ao mundial universitário, em 2018. Ainda assim, sentiu as diferenças que a partida online impõe, como o controle de tempo. Em uma disputa presencial, um jogo dura em média de 4 a 5 horas, enquanto que no torneio da FISU AMERICA, cada jogador tinha apenas 3 minutos mais dois segundos de acréscimo para cada movimento.

E a disputa foi acirrada! Na fase classificatória, que durou dois dias, 70 participantes disputaram apenas 8 vagas, que levavam às eliminatórias. Em um sistema de pontuação em ponto corrido, quanto mais pontos, melhor! Julia e Kathiê passaram no limite, em sétimo e oitavo lugar respectivamente. Já na fase mata mata, Julia conta que o confronto mais difícil foi o da final, contra a colombiana Elizabeth, que já tinha eliminado Kathiê na semifinal. A atleta da Colômbia não estava pra brincadeira e também venceu Julia, que perdeu de três meio a um e meio, na disputa melhor de cinco.

Julia afirma que não tinha muito expectativa em conquista um bom resultado, como uma medalha de ouro, prata ou bronze, devido a grande diferença no ritmo de jogo, se comparado a uma competição presencial. Segundo ela, na modalidade online, a frieza conta muito:

Eu não esperava para ser sincera, mas depois que eu passei pela peruana nas quartas e pela cubana na semifinal, eu fiquei mais feliz, porque pelo menos a prata eu já tinha já tinha garantido. Então para mim foi um orgulho muito grande conquistar a prata; não só para o Mackenzie, a minha faculdade, mas também para o Brasil – finaliza a atleta.

De olho nas próximas competições, a brasileira já tem planos: o Campeonato Mundial Universitário de Esportes da Mente, que acontece de 26 a 30 de outubro, também virtualmente. Nós já estamos na torcida!

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