Quase quatro meses para os Jogos Mundiais Universitários de Verão, que será realizado em Chengdu, na China, de 28 de julho a 8 de agosto, os chefes de delegações dos países participantes se reuniram na cidade sede do evento para conhecer e fazer vistorias em todas as instalações esportivas que irão receber os atletas. Além disso, também foi realizada a cerimônia de sorteio das chaves para as modalidades coletivas de voleibol, basquete e polo aquático.
Esta edição do mundial, que aconteceria em 2021, precisou ser adiada em decorrência da pandemia da COVID-19. A última edição aconteceu em Napoli, na Itália, em 2019. De acordo com a Federação Internacional de Esporte Universitário (FISU) – organizadora do evento – 120 países vão participar dos jogos com a expectativa de receber cerca de 10 mil atletas.
A delegação brasileira conta com o apoio do Governo Federal, através do Ministério do Esporte, e a meta do Brasil, segundo Luciano Cabral, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), é ficar entre os 15 melhores colocados no quadro de medalhas. “A CBDU está fazendo um grande esforço para trazer a delegação. Além do basquete e do vôlei, nós vamos disputar natação, atletismo, judô, taekwondo, tênis, tênis de mesa, entre outras modalidades individuais que temos a tradição de conquistar medalhas. Nós temos a expectativa de trazer, aproximadamente, 250 pessoas na nossa delegação”, conta Luciano, que esteve em Chengdu.
Por meio de uma parceria entre a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e a CBDU, o basquete brasileiro participará da competição com seleções sub-26. Durante o chaveamento, a equipe masculina ficou no grupo A ao lado de Lituânia, Taipei e China. Já no feminino, que ficou no grupo B, enfrentará Eslováquia, Taipei e República Tcheca. Os dois melhores de cada grupo avançam para as quartas de final até a disputa por medalhas.
No voleibol, o Brasil vai enfrentar a Polônia e o Taipei no grupo A do feminino, enquanto o masculino integra o grupo D ao lado de Alemanha, Itália e Taipei.
As seleções são compostas pela CBDU, através de uma convocação feita por uma comissão técnica. Todos os atletas precisam ser universitários. Nas modalidades individuais, os representantes sairão de seletivas organizadas pela CBDU. No mês de junho, acontecerá o JUBs Seletivas, em Brasília, e será uma das últimas oportunidades para que atletas alcancem índices e se classifiquem para os jogos mundiais.
Sobre a sede do evento, Luciano Cabral salienta a modernidade do local e o potencial dele para receber esta edição da Universíade – que agora recebe o nome de Jogos Mundiais Universitários de Verão. “É uma cidade muito moderna, com alta tecnologia. A maioria das instalações esportivas foram construídas em uma área nobre da cidade. Quando a cidade se candidatou para os jogos, tinha 15 milhões de habitantes e, agora, possui 20 milhões. São ginásios de extraordinária qualidade e nós acreditamos que serão jogos de grande destaque.