No final de outubro aconteceu a Fase Final dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), o maior evento de esporte universitário da América Latina. Após 51 anos sem receber a competição, a Bahia foi o palco escolhido e não poderia ter sido melhor.
Com 10 praças esportivas, 13 modalidades, 777 medalhas distribuídas e cerca de 2.500 atletas e técnicos, o JUBs Bahia foi um sucesso!
A novidade deste ano foi o cheerleading, que vem crescendo cada vez mais no país e, principalmente, entre os universitários. “A CBDU vem, todos os anos, tentando aproximar mais o esporte universitário do seu público – o público jovem, com o aumento do movimento do esporte universitário no âmbito das atléticas. Modalidades como cheerleading, skate, e-games e até mesmo as baterias vêm ganhando força para compor nosso programa”, explica Luciano Cabral, presidente da CBDU.
Pode-se dizer que a 67ª edição do JUBs também foi marcado pela inclusão: pela primeira vez na história, a competição teve uma voluntária com nanismo e uma trans, além de ter nos Jogos campeão olímpico, jogadora eleita melhor do mundo, membros de Seleção, ex-atleta de 81 anos como chefe de delegação, jogadora com bebê, entre muitos outros.
Este ano também foi implantado o programa Bem-Receber, onde os hotéis conveniados a competição fazem ações especiais para recepcionar as delegações com o objetivo de enfatizar a cultura e dar boas-vindas.
Outro atrativo do JUBs foi o Beach Boulevard. Desta vez, o espaço destinado ao descanso dos atletas foi estrategicamente posicionado na beira da praia para que eles pudessem aproveitar o melhor do litoral baiano. Lá, os jovens ainda podiam cantar, fazer aulas de fit dance, jogar futmesa, futebol de sabão, entre outras atividades.
Para Cabral, tudo foi de acordo com o planejado. “Chegamos ao final do JUBs e constatamos que todos saíram daqui bastante satisfeitos, técnicos, atletas, dirigentes… O JUBs Bahia teve uma dinâmica diferente. A cidade é grande, com um trânsito intenso, mas também tem muitos atrativos. O Boulevard foi um dos destaques porque os atletas puderam também desfrutar da cidade e não apenas da competição. Criou um clima muito bom, um clima que tem a cara da Bahia, não podíamos esperar diferente desse espírito de alegria, de muita festa, muita amizade”.