É com imensa tristeza que a Confederação Brasileira de Desporto Universitário lamenta a morte de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, na tarde desta quinta-feira (29), em São Paulo.
O maior jogador de futebol de todos os tempos faleceu aos 82 anos em decorrência de um câncer no cólon – ele estava internado há um mês em tratamento contra a doença. Pelé deixa seis filhos, a esposa Márcia Aoki, e um legado que jamais será alcançado por nenhum outro atleta.
O ídolo mundial nasceu em 23 de outubro de 1940 na cidade de Três Corações, em Minas Gerais, mas dedicou toda a sua carreira como atleta no Santos. Durante a passagem pelo clube, marcou 1091 gols. Defendendo a seleção brasileira, Pelé levantou a taça de campeão do mundo por três vezes – em 1958, na Suécia, com apenas 17 anos, em 1962, no Chile e 1970, no México. Além disso, marcou 95 gols vestindo a camisa verde e amarela.
Durante toda a caminhada do maior atleta da história do futebol, o Rei Pelé também se dedicou ao esporte universitário. Versátil e apaixonado pelo esporte, se formou em Educação Física pela Universidade de Educação Física de São Paulo (FEFIS) em 10 de janeiro de 1974 – o diploma de graduação está no Memorial das Conquistas do Santos Futebol Clube. Durante o curso, se destacou no vôlei e no basquete.
Com passagens também pela política, foi ministro dos Esportes de 1995 a 1998. Na pasta, criou a Lei Geral do Esporte, que ficou conhecida como Lei Pelé, que trata sobre os contratos de trabalho dos jogadores de futebol.
“Pelé é inquestionável. É o maior astro do esporte brasileiro. Diante de tudo isso, ainda fez questão de ter um curso superior e exerceu as dificuldades de ter uma dupla carreira, dando mais um exemplo ao povo do mundo todo. É uma grande perda não só para as pessoas que amam o esporte, é uma perda para todos pelo exemplo que ele foi. Pelé é imortal”, destaca Luciano Cabral, presidente da CBDU.
Que o nosso eterno camisa 10 descanse em paz. Desejamos condolências à sua família. Obrigado, Rei!
