A cearense Yasmim Lima é presença confirmada nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) já há alguns anos, desde quando ingressou na universidade. E ela pode afirmar com certeza que é veterana quando o assunto é experiência. A atleta de judô participou das edições 2016; em Cuiabá, 2017; em Goiânia, 2018; em Maringá, e 2019; em Salvador, além do JUBs Lutas de 2019, da Liga do Desporto Universitário (LDU) e dos Jogos Universitários Mundiais em Nápoles 2019. E é claro que ela não poderia ficar de fora da edição de 2021, em Brasília. Yasmin se prepara para a competição, em busca da sua 5ª medalha de ouro no evento, pouco após voltar dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 – onde participou como atleta de apoio do judô.
De volta da sua competição mais recente, o Grand Prix de Zagreb, que aconteceu em setembro, Yasmim mira no JUBs Brasília 2021. O objetivo é conquistar o pentacampeonato. “Minhas expectativas para o JUBs sempre são muito boas, eu amo esse evento. A CBDU sempre arrasa na estrutura e, para mim, representar a Uniateneu sempre vai ser uma honra, eles acreditaram em mim quando ninguém acreditou e eu sou muito grata a essa faculdade por tudo, vamos em busca do pentacampeonato do JUBs”, destaca Yasmim.
Desde 2018 ela mora no Rio de Janeiro e se divide entre os treinos específicos no Instituto Reação, os treinos de força no centro de treinamento do Comitê Olímpico do Brasil, e as aulas EAD do curso de Educação Física na Unianateu – CE. “Mudei pra cá pois aqui tem mais treino pra mim, o que me faz evoluir mais e, consequentemente, me deixa mais perto dos meus objetivos”, explica a atleta.
E o esforço já está dando resultado! A atleta, que luta na categoria até 52kg, foi convocada a primeira vez para a Seleção Brasileira de judô em 2019, após ganhar o ranking nacional, e desde então já representou o país no Aberto Pan-Americano de Lima, no Grand Prix de Tbilisi, no Grand Slam de Brasília e no Grand Prix de Zagreb. Ela também comenta sobre sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, como atleta de apoio:
– O atleta de apoio está lá pra apoiar os que irão lutar, dar suporte nos treinamentos. E a experiência foi muito boa, a chama olímpica que existe dentro de mim ficou ainda mais forte, e a vontade de lutar esse evento só aumentou. Passei essa pandemia toda treinando muito, mesmo quando tudo parou eu me reinventava e conseguia me manter treinando dentro dos protocolos. Estou muito feliz e motivada para começar essa corrida em busca da tão sonhada vaga em Paris 2024 – finaliza a meio-leve Yasmim.